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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Conversas Pedagógicas

A Equipe pedagógica do campus Crato promoveu em cada turma uma mini-palestra sobre o ROD e suas implicações nas questões pedagógicas.  Confira o LINK que contém os slides da apresentação.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

DISCUTINDO O PPP

Dia 25 de abril, foi mais um momento de reencontro do grupo que discute diretrizes políticas e pedagógicas para a nossa escola. Nessa última reunião, foi apreciado o texto que se encontra nesse blog intitulado:Projeto político Pedagógico:moda,exigência ou tomada de consciência?  Após a leitura, ficou facultada a palavra aos participantes (nove ao todo) que contribuíram com opiniões e sugestões sobre aspectos relacionados ao que o texto tratava.  O próximo encontro será dia 02 de maio e o tema a ser abordado é; "PERSPECTIVAS PARA REFLEXÕES EM TORNO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO. 

NÃO ABRA MÃO DESSE EXERCÍCIO DEMOCRÁTICO.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Construindo sua Escola

 Conforme previsto, dia 18 de abril, ocorreu mais um encontro do grupo de discussão e construção de uma proposta efetivamente coletiva do Projeto Político Pedagógico do IFCE/Crato.  A reunião contou com a participação de apenas oito pessoas, dentre elas destacamos a presença do presidente do Centro Acadêmico, Rafael Ferreira Rocha, aluno do curso de barcharel em Zootecnia.  A proposta desse último encontro foi marcada pela construção coletiva de um quadro conceitual que podesse ser coerente com o compromisso de uma escola  com  qualidade social.  Confira, no link o resultado e deixe seu comentário. Você ainda pode participar.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O PROBLEMA NÃO É MEU

Se você acha que discutir a função social da nossa escola é responsabilidade apenas dos gestores e equipe pedagógica, precisa ver este vídeo e refletir sobre as consequências da nossa omissão.

Um abraço a Todos
Radyfran Nascimento

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Trocando ideias...

Olá, colegas! 
Vamos refletir um pouco sobre alguns conceitos que fazem parte do nosso cotidiano educacional?
Recordemos a leitura sobre a Resolução nº 04/2010 CNE/CEB no que  diz respeito à escola de qualidade social e, em seguida, deixe um comentário sobre sua concepção de: homem, sociedade, educação, conhecimento e trabalho.
O prazo para postagens sobre os conceitos acima citados é até o início de agosto. Vamos lá! Contamos com a participação de todos.

Formação de Professores (Parte II)

Formação de Professores (Parte I)

Projeto político Pedagógico:moda,exigência ou tomada de consciência?

     Pensar um projeto de educação implica pensar o tipo e qualidade de escola, a concepção de homem e de sociedade que se pretende construir.
      Ultimamente temos observado uma correria enorme por parte de escolas e sistemas educacionais na busca da construção de seus projetos políticos pedagógicos. As discussões vão desde a importância de um projeto para escola até mesmo a louca corrida pela execução da antiga pedagogia de projetos, mais só agora descoberta por algumas autoridades da educação que a todo custo, mais uma vez tentam às pressas implantá-la, como se esta fosse novamente o ovo de Colombo da educação brasileira, que no decorrer da sua história já descobriu outros ovos que também a todo custo tentaram empurrá-los garganta a dentro dos professores.
      Já estamos cansados de compreender que as mudanças na educação dependem fundamentalmente de vontade política, no que diz respeito a encará-la como prioridade nacional – não enquanto lema, mas praticamente – e da vontade e empenho dos professores, que são de fato os responsáveis para no dia-a-dia tornar em prática os projetos e concepções de educação que sempre foi idealizado por alguns e não por eles, o que contribui para que tenhamos tantas propostas interessantes no papel, mas que no fazer pedagógico se mantém a uma distância enorme do idealizado.
      As nossas escolas num sentido amplo e os dirigentes políticos, poucos se preocupavam com a existência de um projeto político pedagógico, já que a nossa educação ao logo do tempo, salvo raras exceções, sempre foi um dos caminhos mais fáceis para se praticar os desvios de recursos para outros setores e em muitos casos para o enriquecimento ilícito, o que nos surpreende essa busca geral em que se encontram os sistemas de ensino para concretizarem os seus projetos.
      A necessidade de um projeto político pedagógico na escola antecede a qualquer decisão política ou exigência legal, já que enquanto educadores e enquanto membros da instituição escola, devemos ter claro a que horizonte pretendemos chegar com os nossos alunos, com a comunidade e com a sociedade, caso contrário não estaremos exercendo o nosso papel de educador, mas simplesmente de "aventureiro", que não sabe onde quer chegar.
      Como na educação a moda é uma constante, principalmente por parte daqueles que na verdade ficam esperando um pacote pronto de técnicas e métodos de ensino, em vez de buscarem desenvolver a criatividade e na prática irem recriando a sua própria prática pedagógica, questiono: será mais uma moda? Será que a educação "entenda-se educadores e dirigentes dos sistemas educacionais" acordaram e resolveram de fato assumirem o pacto pela qualidade da educação? Ou será apenas mais uma corrida para que cumpramos mais uma vez as exigência legais e dos acordos internacionais? Será que cada escola vai assumir ou ter apenas um projeto escrito? Ou continuaremos com as mesmas e velhas práticas autoritárias e alienantes dos nossos alunos e no dia seguinte, com o peito aberto sairmos profetizando a mudança, pregando a demagogia e falando de formação para a cidadania e para o viver da democracia?
      Claramente, não acredito nas mudanças da educação quando elas acontecem de cima para baixo. Se a escola é fruto da sociedade, é conseqüência dos saberes construídos socialmente, culturalmente, subjetivamente pelas pessoas que estão fora e dentro da escola, como podemos pensar em mudanças a partir daqueles que não estão diretamente ligados a esta realidade. Alunos, professores, comunidades, não podem figurar apenas nos papéis e nas propostas, devem fazer parte do sistema de reformulação do pensar a educação e a escola.
      Sendo assim, a mola principal das mudanças, é a postura e crença do educador num repensar a educação e a sua própria caminhada, senão, como já disse ex Ministro da Educação Carlos Chiarelli em 1992 "os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem e o governo finge que controla", quando na verdade deveríamos assumir o papel de educador, para tentarmos envolver e empolgar a sociedade a lutar por uma educação mais real, digna de um país de 500 anos de "descobrimento".


Para referência desta página:
REIS, Edmerson dos Santos. Projeto Político Pedagógico: moda, exigência ou tomada de consciência?. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2001.